segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

I. Princípios básicos da educação especial na educação infantil



Acreditar que o acesso a uma educação de qualidade nos primeiros anos de vida da criança é um direito universal.
 
Reforçar a ideia de que uma educação de qualidade nos primeiros anos de vida beneficia a criança, sua família e a sociedade.

Garantir que toda criança vivencie um ambiente enriquecido que reconhece e incorpora os seus valores culturais e linguísticos.

Garantir o direito de toda criança de ser feliz, saudável e de ter o seu potencial desenvolvido em um ambiente que a respeita e provê cuidados essenciais.

       Além destes princípios básicos a serem considerados, a ECCD2 , com base na Convenção dos Direitos da Criança (1989) e na Declaração de Salamanca (BRASIL, 1994b), entre outros documentos, propõe ainda outros quinze princípios que todo currículo deve contemplar. O currículo proposto para uma criança deve favorecer experiências em um ambiente no qual:

A criança aprenderá quem ela é, seu valor enquanto pessoa, sua cultura e seu país.

A criança deverá estar segura em um ambiente que não a agride física, emocional ou socialmente, e não vivencia abuso ou discriminação.

A criança tem garantido o direito à saúde e ao bem-estar.

A criança vivencia experiências positivas, pacíficas e afirmativas.

Seu contexto de aprendizagem é rico em estímulo, motivador e alegre.

As experiências deverão estimular sua curiosidade e a exploração ativa, considerando sempre seu ritmo e seus interesses. A importância do brincar deverá ser sempre reconhecida, e o tempo para pensar e fantasiar deverá ser garantido.

A criança deverá aprender a conservar seu ambiente físico e cultural.

Os profissionais e a família observam criteriosamente seu progresso, estabelecendo objetivos apropriados para sua aprendizagem, provendo um ambiente enriquecido no qual a experiência da criança seja bem sucedida e desafiadora para novas aquisições, e onde o seu potencial para aprender seja reconhecido.

A aprendizagem não é limitada por discriminação sexual.

A aprendizagem não é limitada por discriminação de raça ou pela cor.

As decisões sobre a educação da criança deverão ser compartilhadas com sua família.

Os conflitos são resolvidos pacificamente.

A importância da família e do lar é reconhecida.

A aprendizagem é reconhecidamente um processo para toda a vida e inclusive para os adultos que acompanham a criança e que estão também em processo de aprendizagem.

Todas as pessoas têm o direito de terem implementados esses princípios

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